quarta-feira, 9 de julho de 2014

UM OLHAR POSITIVO SOBRE A COPA DO BRASIL



A Copa do Mundo no Brasil tem altos e baixos. Razões para que muitos de nós não desejássemos que aqui fosse realizada não faltaram, como se divulgou amplamente desde que ela foi anunciada para esta pátria amada. Mas, como tudo na vida, há, também, os aspectos positivos deste mundial da bola nos nossos campos. E a essa altura do campeonato, melhor a gente lembrar destes, porque depois do que sofremos hoje, pensar no negativo é desferir um golpe muito forte no coração e ele pode não aguentar.

Então, digo que valeu!

Valeu pelo extraordinário caráter do zagueiro David Luiz, não um ídolo do futebol apenas, mas um brasileiro que merece de todos nós o reconhecimento.

Sim, valeu também por Neymar, que enquanto esteve em campo representou, mesmo sem ter exibido seu brilho máximo, o verdadeiro futebol do nosso país.

Valeu pela recepção maravilhosa do povo brasileiro aos turistas que vieram de tão longe, de tantas nações, e puderam comprovar a hospitalidade, a alegria - mesmo diante de tanta injustiça social -, a honestidade e o companheirismo dos nossos compatriotas.

Valeu pela bela demonstração de civilidade da torcida brasileira presente no Mineirão, que reconheceu a superioridade e excepcional futebol dos alemães, aplaudindo-os mesmo diante de uma goleada tão dolorosa.

Valeu pelo fair play dos jogadores brasileiros. Futebolistas costumam costumam ser violentos quando derrotados. Mesmo sob goleada humilhante, os que sucumbiram perante os alemães souberam perder, sem apelar em nenhum momento para agressões ou para prejudicar o espetáculo.

Valeu pelas ruas enfeitadas de verde amarelo, que coloriram o Brasil e, no Nordeste, fizeram do São João uma festa ainda mais gostosa.

Valeu por ter aproximado mais ainda tantos de nós, nas nossas confraternizações em dias de jogos do Brasil, que celebramos de forma tão saudável e divertida por todo este país.

E valeu, esta Copa no Brasil, por tantas outras razões, que os amigos aqui do face podem enumerar, de acordo com suas convicções.

Por Valdomiro Silva

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