quinta-feira, 2 de junho de 2016

O POETA E O VENTO



sei que
quando me for,
ele permanecerá perene

rebelde, revolto
eriçando
planaltos
e planícies,

abusando da eternidade
e inscrevendo
sobre minha lápide,

com cinzel
de eterna primavera,
uma outra
e justa verdade:

fora-se,
e tarde, quem nada era.

Jozailto Lima

Nenhum comentário:

Postar um comentário