quinta-feira, 4 de agosto de 2016

ELAS SÃO AS MENINAS DA NOTRE



Quando eu pensei em escrever sobre elas, logo vieram as dúvidas: Sobre quem eu falaria primeiro? Quais os critérios para definir a ordem de apresentação? Sim, porque isso aqui não será exatamente um perfil, até porque esse tipo de texto ela, Beatriz Ferreira, faz com maestria! Agora que já citei uma, tenho que falar de Eveline Cordeiro, a outra metade dessa dupla dinâmica que ganhou de Reginaldo Pereira Tracajá o sugestivo apelido de “As meninas da Notre”.

Que elas são especiais, não há a menor dúvida. Aliás, há consenso (quase) geral a esse respeito. Mas o fato é que desde os tempos de estágio lá na redação do Jornal Folha do Estado eu as acompanho. Nunca uma ou outra, sempre ambas. E o que mais me chamava a atenção era a capacidade que elas tinham de estar sempre à frente do programado e até mesmo do esperado. Sabe aquele algo mais que faz a diferença? As duas tinham.

Beatriz sempre procurou se aproximar mais de mim. Talvez alguma instância superior tenha providenciado isso, porque ela nasceu exatamente na mesma data que a minha única filha, Hana Bárbara. Mesmo eu sendo editora de política, que não era a área dela – olha a ironia do destino e as voltas que a vida dá! – sempre trocávamos ideias. Eu sempre dava um jeito de amenizar os esbregues de “Seo Dimas”, então o chefe de redação. E Eveline lá, quietinha, na dela.

Não demorou muito para a redação ficar pequena. Quando concluíram o curso, as meninas mostraram que não estavam para brincadeira e decidiram investir tudo em um projeto ousado: Talento, coragem e dinheiro – dos pais, claro. E assim nasceu a Notre Comunicação, empresa que cresceu por mérito delas, isso ninguém pode negar. E elas cresceram juntas, estão aí no mercado, com assessoria e consultoria, com destaque para a atuação na área política.

Obviamente não citarei as campanhas políticas já realizadas, as empresas assessoradas, os eventos organizados, as matérias elaboradas (muito bem, por sinal). Tudo com o carimbo do talento, da capacidade e da responsabilidade profissional. Hoje os papeis estão um tanto invertidos e eu aprendo muito mais com elas do que o inverso. Me dá um orgulho danado saber que de um pouquinho do que compartilhamos tempos atrás houve uma transformação fantástica e agora me devolvem em forma de contratos para trabalhos esporádicos. Pois é, eu presto serviço à Notre!

Tudo isso é uma tentativa de dimensionar o carinho e a admiração que eu tenho por estas meninas que, pela idade, poderiam ser minhas filhas. Confesso que me sinto meio mãe às vezes. Não por ser mais velha ou mais experiente, porque essas condições desaparecem quando nos igualamos na relação de trabalho. Mas pela constatação de que o caminho que eu já percorri tantos quilômetros elas estão apenas iniciando e que a jornada vai muito além de Feira de Santana. Ou de Barreiras.

Madalena de Jesus

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